Lançamento do DVD

Prêmio Elisabete Anderle 2014.

Dom Quixote das Artes

Documentário sobre o artista plástico Paulo de Siqueira.

Kiki - O Ritual da Resistência Kaingang

Licenciado para CineBrasilTV até 2019.

Celibato no Campo

Licenciado para CineBrasilTV até 2020.

Grossenthal

Projeto em fase de captação.

Os Círculos de Ipuaçu

Projeto em fase de captação.

quarta-feira, 7 de março de 2018

“Dom Quixote das Artes” apresenta vida e obra de Paulo de Siqueira



Era ao som de óperas e música clássica que o artista plástico Paulo de Siqueira dava vida às suas criações. Autodidata, realizou sua primeira exposição aos 16 anos, em Passo Fundo (Rio Grande do Sul), onde viveu até a adolescência. Nada comum, sua obra transita entre a modéstia e a grandiosidade.
Atraídos pela singularidade do artista gaúcho de Soledade, que morou em Chapecó desde 1972, os realizadores audiovisuais Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt produziram o documentário biográfico “Dom Quixote das Artes” (Margot Produções, 2017), sobre a vida e obra do artista plástico. Paulo ficou reconhecido em Chapecó pelo monumento “O Desbravador”, cartão-postal da cidade, embora, tenha deixado mais de 50 esculturas gigantes no Sul do Brasil e Argentina, entre as décadas de 1970 e 1990. Tinha como matéria-prima sucata, materiais industrializados e placas de metal, que ocupam espaços públicos de muitas cidades, como Florianópolis, Joinville, Passo Fundo, São Miguel do Oeste e Porto Alegre, onde está um de seus maiores trabalhos, pesando 14 toneladas.
“A vida de Paulo era produzir arte, não importava o momento, o local, quando ele tinha algo para colocar para fora, ele extravasava”, contam os personagens entrevistados para o documentário. “O desafio foi mostrar quem era Paulo de Siqueira além do monumento ao Desbravador. O documentário foi produzido com a intenção de tornar esse artista conhecido pelo seu trabalho revolucionário à época porque utilizava um tipo de material que era desprezado, justamente por ser efêmero”, comenta Cassemiro Vitorino.
                                                                
“Ordem desordenada”
De Passo Fundo a Corrientes, na Argentina, Paulete, como era carinhosamente chamado, foi um artista intenso e sonhador. “Ele acreditava, acima de tudo, no poder transformador da arte e soube lutar para que sua obra pudesse estar acessível às pessoas, acalentando o sonho de liberdade que tanto prezava”, comenta Ilka. Segundo os diretores, Paulo costumava dizer que o trabalho artístico mais espontâneo é a escultura, por ser “um desenho no espaço”. Sensível e criativo, seu olhar buscava no menos convencional o elemento de sua criação: no “ferro velho”. A genialidade de Paulo chamou atenção de outros artistas, e ele passou a ser considerado uma revelação, em razão de utilizar sucata, o que era polêmico para a época.
Quanto ao título do filme, os diretores revelam que o fascínio de Paulo pela obra de Miguel de Cervantes (que a definia como ordem desordenada) e pelos cavaleiros medievais tornou-se uma homenagem. “Mudar o mundo, meu amigo Sancho, não é loucura, nem utopia, é justiça”, dizia Dom Quixote de La Mancha, pensamento que ambos compartilhavam, artista e personagem. Sobretudo, Paulo sonhava e assim como Dom Quixote, amava sua vida, fazendo de suas obras o impulso para viver.
O longa-metragem levou três anos para ser concluído, entre pesquisa, produção e finalização, tamanho o volume de informações que surgiram durante o processo. Já a trilha sonora original, composta pelo músico Márcio Pazin, refina a narrativa, imprimindo a essência controversa da criação e do criador. Ao todo, foram entrevistadas 25 pessoas, entre amigos, familiares e conhecidos de Paulo. A pré-estreia de “Dom Quixote das Artes”, com entrada franca, será no dia 21, às 19h, no Cinema Arcoplex, no Shopping Pátio Chapecó. Parte da programação do Centenário de Chapecó, o filme foi produzido através do Edital Municipal de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas do Município de Chapecó e da Lei Rouanet, e tem como patrocinadores: Cooperativa de Infraestrutura e Desenvolvimento Vale do Araçá (Ceraçá), Supermercados Celeiro, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Nilo Tozzo Distribuidora, Grupo Buggio, Unimed Chapecó e Tucano Obras e Serviços.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Atingidos somos nós será exibido na Fundação Cultural Badesc


Um filme importante, sensível, que mostra como ficou a vida daqueles que apostaram nas promessas de que a barragem de Itá traria melhorias, turismo, e acabaram ficando completamente isolados, no meio do nada. O documentário de Carmem Giongo será exibido em Florianópolis no final de março. A psicóloga e documentarista vai estar lá para contar como foi produzir um filme a partir da sua tese de doutorado em psicologia. Não perde. A Margot Produções é parceira nessa produção e tem o maior orgulho desse filme. Fica aí o convite!!





Atingidos Somos Nós
de Carmem Regina Giongo. Brasil. 2017. 38 min. Documentário. Livre.
As histórias de vida e os impactos socioambientais produzidos pela construção da Hidrelétrica de Itá, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A hidrelétrica entrou em operação em 2000 e atingiu cerca de 3500 famílias, das quais muitas foram reassentadas, mas grande parte permaneceu nas comunidades rurais atingidas.
Haverá debate com a presença da diretora Carmem Regina Giongo, psicóloga, mestre em psicologia, doutora em psicologia social e institucional, professora na universidade Feevale e pesquisadora do Núcleo de Estudos em Saúde e Trabalho (NEST) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Uma retrospectiva e muita esperança

2016 foi o ano que nos colocou no limite. Apostar na produção de conteúdo cultural e viver de incentivos públicos e privados já era difícil e passou a ser condenável. Mas, é no limite que somos provocados a lutar pelo que acreditamos. Foi um ano de muito trabalho. Um filme, uma co-produção: “Atingidos Somos Nós”, de Carmem Giongo, um sinal de que podemos fazer muito ainda. Um projeto aprovado no edital das linguagens artísticas de Chapecó “O salame vai à feira”, filme em pré-produção sobre o salame colonial.  O intenso trabalho em busca de  de recursos para viabilizar dois projetos via Lei Rouanet, “Os círculos de Ipuaçu” e “Grossenthal” e apesar de muitas negativas em função da crise econômica, a esperança nos fiéis parceiros. Batemos na trave no edital Prêmio Catarinense de Cinema com o projeto “Rodízio”, sétimo colocado quando seis foram contemplados em um universo de 66 projetos. Não era o momento. Nas externas retomamos as gravações de “Dom Quixote das Artes”, o filme sobre o artista plástico Paulo de Siqueira¸ agora um longa-metragem que será lançado em 2017 nas comemorações dos 100 anos de Chapecó. Entre outubro e novembro fizemos vigília em Ipuaçu para registrar mais um aparecimento das marcas nas plantações de trigo, um documentário que está em produção desde 2015. Enfim, há muito trabalho e muita esperança, e nós, da Margot Produções decidimos não voltar atrás. Pelo contrário, mais do que nunca precisamos documentar as histórias que podem contribuir para nos conhecer melhor e aos outros, para transformar, para refletir, para rir, chorar, indignar, acreditar. Que venha 2017, que venham muitos parceiros e muitas produções! No limite, decidimos lutar, mas queremos vocês junto com a gente. Viva o coletivo, viva a produção cultural, viva o documentário. Feliz 2017 pra todo mundo!!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Paulo de Siqueira e o grupo Chap

A produção do documentário Dom Quixote das Artes está na reta final. Nos últimos dias gravamos os depoimentos com chapecoenses que conviveram com Paulo em diferentes situações. Destaque para a história da fundação do grupo CHAP contada pelo escultor Enio Griebler. Dos cinco artistas que criaram o primeiro coletivo de arte de Chapecó, três já morreram: Paulo de Siqueira, Agostinho Duarte e Dalme Rauen. Na memória de Ênio uma época em que os artistas chapecoenses fizeram história e levaram suas obras para expor em outras cidades a partir de um esforço coletivo e com o apoio do poder público.

O salame vai à feira



Filme à vista!! O projeto para a produção do documentário "O salame vai à feira" foi contemplado no Edital de Fomento e Circulação das Linguagens Artísticas de Chapecó, edição 2015. Estamos muito felizes com o trabalho que vem pela frente. O processo de produção inicia em setembro, quando deve ser liberado o recurso. Em breve mais informações sobre o salame!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Documentário “O Goio-En transbordou” será exibido às margens do Rio Uruguai

    ( Família Slevinski)

A comunidade do antigo Porto Goio-en, em Chapecó, na divisa com o Rio Grande do Sul, verá sua história contada através dos próprios moradores, de hoje e de ontem, em uma exibição do filme “O Goio-en transbordou”. O evento será no dia 24 de fevereiro às 20h na Cancha de bocha da Associação dos Moradores do Goio-en às margens do Rio Uruguai. O local é inclusive parte das locações do filme antes da construção da sede que hoje abriga a cancha de bocha e dará lugar a um cinema improvisado. A exibição vai contar com a participação especial do cantor e compositor Márcio Pazin, que irá apresentar ao vivo a trilha tema do filme, “O Porto”.
O evento que tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Chapecó contará com o lançamento do DVD do filme, que vai ter distribuição gratuita para associações, escolas, universidades e interessados.  “O Goio-En transbordou”, documentário produzido e dirigido pelos cineastas e jornalistas Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt, da Margot Produções, estreiou no dia 15 de dezembro de 2014 no Cinema Arcoplex do Shopping Pátio Chapecó, foi exibido em diferentes cidades e agora está em DVD.  
A autoração do DVD e reprodução de duas mil cópias para distribuição gratuita foi possível porque a Margot Produções ganhou o edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura no segmento patrimônio imaterial e com o recurso do prêmio tem a possibilidade de fazer o filme chegar aos mais diferentes destinos. No dia 08 de março haverá exibição e lançamento do DVD em Florianópolis, na Fundação Cultural Badesc. Em ambos os eventos a participação é aberta a todos os interessados.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O Goio-en transbordou em DVD

Essa semana entregamos à Secretaria de Cultura de Chapecó 100 DVDs do documentário “O Goio-en transbordou”. É o início de um lindo processo que promove o acesso ao filme através da distribuição gratuita. Com recursos do edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura foi possível fazer a autoração e reproduzir duas mil cópias, lembrando que a Margot Produções ganhou o prêmio no segmento patrimônio imaterial. A entrega oficial foi registrada pela gerente de cultura Luciéle Pompeo, momento esse contou com a presença do compositor da trilha sonora do filme, Márcio Pazin. Na foto a secretária de cultura de Chapecó e presidente do Conselho Estadual de Cultura, Roselaine Vinhas, os diretores do documentário, Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt e o compositor da trilha tema “O Porto”, Márcio Pazin.