terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Uma retrospectiva e muita esperança

2016 foi o ano que nos colocou no limite. Apostar na produção de conteúdo cultural e viver de incentivos públicos e privados já era difícil e passou a ser condenável. Mas, é no limite que somos provocados a lutar pelo que acreditamos. Foi um ano de muito trabalho. Um filme, uma co-produção: “Atingidos Somos Nós”, de Carmem Giongo, um sinal de que podemos fazer muito ainda. Um projeto aprovado no edital das linguagens artísticas de Chapecó “O salame vai à feira”, filme em pré-produção sobre o salame colonial.  O intenso trabalho em busca de  de recursos para viabilizar dois projetos via Lei Rouanet, “Os círculos de Ipuaçu” e “Grossenthal” e apesar de muitas negativas em função da crise econômica, a esperança nos fiéis parceiros. Batemos na trave no edital Prêmio Catarinense de Cinema com o projeto “Rodízio”, sétimo colocado quando seis foram contemplados em um universo de 66 projetos. Não era o momento. Nas externas retomamos as gravações de “Dom Quixote das Artes”, o filme sobre o artista plástico Paulo de Siqueira¸ agora um longa-metragem que será lançado em 2017 nas comemorações dos 100 anos de Chapecó. Entre outubro e novembro fizemos vigília em Ipuaçu para registrar mais um aparecimento das marcas nas plantações de trigo, um documentário que está em produção desde 2015. Enfim, há muito trabalho e muita esperança, e nós, da Margot Produções decidimos não voltar atrás. Pelo contrário, mais do que nunca precisamos documentar as histórias que podem contribuir para nos conhecer melhor e aos outros, para transformar, para refletir, para rir, chorar, indignar, acreditar. Que venha 2017, que venham muitos parceiros e muitas produções! No limite, decidimos lutar, mas queremos vocês junto com a gente. Viva o coletivo, viva a produção cultural, viva o documentário. Feliz 2017 pra todo mundo!!

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