2016 foi o ano que nos colocou no
limite. Apostar na produção de conteúdo cultural e viver de incentivos públicos
e privados já era difícil e passou a ser condenável. Mas, é no limite que somos
provocados a lutar pelo que acreditamos. Foi um ano de muito trabalho. Um
filme, uma co-produção: “Atingidos Somos Nós”, de Carmem Giongo, um sinal de
que podemos fazer muito ainda. Um projeto aprovado no edital das linguagens
artísticas de Chapecó “O salame vai à feira”, filme em pré-produção sobre o
salame colonial. O intenso trabalho em
busca de de recursos para viabilizar
dois projetos via Lei Rouanet, “Os círculos de Ipuaçu” e “Grossenthal” e apesar
de muitas negativas em função da crise econômica, a esperança nos fiéis
parceiros. Batemos na trave no edital Prêmio Catarinense de Cinema com o
projeto “Rodízio”, sétimo colocado quando seis foram contemplados em um
universo de 66 projetos. Não era o momento. Nas externas retomamos as gravações
de “Dom Quixote das Artes”, o filme sobre o artista plástico Paulo de Siqueira¸
agora um longa-metragem que será lançado em 2017 nas comemorações dos 100 anos
de Chapecó. Entre outubro e novembro fizemos vigília em Ipuaçu para registrar
mais um aparecimento das marcas nas plantações de trigo, um documentário que
está em produção desde 2015. Enfim, há muito trabalho e muita esperança, e nós,
da Margot Produções decidimos não voltar atrás. Pelo contrário, mais do que
nunca precisamos documentar as histórias que podem contribuir para nos conhecer
melhor e aos outros, para transformar, para refletir, para rir, chorar,
indignar, acreditar. Que venha 2017, que venham muitos parceiros e muitas
produções! No limite, decidimos lutar, mas queremos vocês junto com a gente.
Viva o coletivo, viva a produção cultural, viva o documentário. Feliz 2017 pra
todo mundo!!
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